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41EncontroAnual 2017

Ementas aprovadas - SPG

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Confira no menu ao lado as ementas aprovadas para os Simpósios de Pesquisas Pós-Graduadas (SPGs)

 


SPG1 A “independência” nas produções culturais: representações, práticas e formas de organização social

Coordenação: Maria Carolina Vasconcelos Oliveira (CEBRAP) e José de Souza Muniz Júnior (UECE)

Este SPG propõe reunir pesquisas dedicadas a um problema específico dentro do grande tema da produção de bens simbólicos: as produções ditas “independentes” ou “dissidentes”, entendidas como formas de contraposição quer às ortodoxias estéticas, às instituições e empresas hegemônicas nos mercados culturais, quer a outros modelos mais institucionalizados e "oficiais" de atividade intelectual/artística. Serão enfocados atores, representações, processos e práticas sociais desse universo, com destaque para as formas de organização e rotinas do trabalho; os discursos e valores mobilizados na circulação do termo “independente” como forma de classificação e hierarquização dos campos simbólicos; os mecanismos de difusão, valoração e legitimação das produções; as convenções vinculadas a tais mecanismos; e os eventuais processos de institucionalização e organização sócio-política dos produtores identificados como "independentes". Aceitam-se distintas abordagens teórico-metodológicas e recortes empíricos. Serão encorajadas propostas que abordem o fenômeno da “independência” não só nas áreas artísticas, mas também em outras esferas sociais atravessadas por processos de simbolização.



SPG2 Agências, fluxos e pertencimentos: sujeitos de direitos contemporâneos e enfrentamentos políticos cotidianos

Coordenação: Camila Alves Machado Sampaio (UFMA) e Rafael da Silva Noleto (UFT)


Esse Simpósio objetiva refletir sobre trânsitos, fluxos, pertencimentos e articulações de pessoas que (sobre)vivem em contextos marcados por processos de exclusão e produção da desigualdade social, tendo como lócus privilegiado de problematização regiões caracterizadas por baixos indicadores sociais e/ou por políticas de governança fundamentadas em projetos de desenvolvimento exógenos às cosmologias locais. Ao considerar a atual conjuntura política brasileira, de desmantelamento de direitos sociais e ataques aos direitos humanos, pretende-se reunir pesquisas que discutam especificidades locais relacionadas à mobilização de agentes sociais que têm sido afetados por intervenções do Estado e outras instituições. Serão privilegiadas investigações que acompanhem agentes sociais - marcados socialmente por gênero, etnicidade, raça, classe social, geração e sexualidade - em suas soluções cotidianas diante do esgarçamento do tecido social, a partir de eixo como: a) deslocamentos em busca de trabalho e renda; b) engajamento em atividades religiosas com propostas proselitistas; c) organizações e soluções em torno de articulações identitárias específicas.



SPG3 Anticapitalismos, democracia radical e sociabilidades emergentes: abordagens teóricas e empíricas sobre o ativismo social contemporâneo

Coordenação: Cassio Cunha Soares (UFFS) e Rodrigo Chaves de Mello Rodrigues de Carvalho (UVA)

Em que pese as transformações que reconfiguraram sociedades e atores sociais no último quarto de século, o capitalismo continua produzindo seus antagonistas. Se ainda é válido considerar o classismo enquanto paradigma explicativo do agenciamento dos movimentos sociais, é certo que fenômenos oriundos da fragmentação da classe trabalhadora e da incorporação de muitos de seus agentes a esferas institucionais de poder, abriram espaço para uma nova floração de movimentos que, em algum nível, compartilham aspectos que poderíamos denominar “antissistêmicos” e “anticapitalistas”. Reinventando repertórios e práticas, encontramos aqui uma modalidade do ativismo social que, denunciando o caráter demofóbico e autoritário da política e de seus aparelhos tradicionais – em especial o Estado e os partidos políticos -, reivindicam, na constituição de grupos e coletivos, a autogestão organizativa, a horizontalidade das práticas, autonomia e a democracia radical como horizontes incontestes. Com efeito, este SPG propõe albergar estudos empíricos e teóricos que iluminem os sentidos que alicerçam este conjunto de movimentos, bem como os desafios por eles lançados ao cenário político global.



SPG4 - Antropologia e sociologia dos rumores


Coordenação: Anelise dos Santos Gutterres (UFRJ) e Palloma Menezes (UFF)

Há algumas décadas, os rumores tornaram-se objeto de investigação recorrente no âmbito das ciências sociais. Em nossos campos disciplinares, a antropologia e a sociologia, notamos que as pesquisas que tomam os rumores como objeto de investigação científica o definem como um gênero narrativo, o comparando com dois outros gêneros semelhantes: as lendas urbanas e as fofocas. Embora alguns autores usem os termos fofoca e rumor como se fossem sinônimos, rumores tratam, geralmente, de um fato recente; enquanto as fofocas, quase sempre, têm um indivíduo ou grupo como alvo. O exame dos diversos contextos em que se desenvolvem rumores revela que eles têm um elemento em comum: são todas situações problemáticas e ambíguas. Uma típica situação na qual esse tipo de comunicação informal costuma surgir é, por exemplo, logo após desastres, e grandes transformações urbanas e políticas, como por exemplo, em alagamentos, megaprojetos, terremotos, epidemias, bombardeios ou invasões, processos de pacificação, situações de crise onde as pessoas precisam de informação para decidir como devem agir diante destes eventos. Nos últimos anos, diversos estudos empíricos e etnográficos vêm sendo realizados no Brasil explorando diferentes dimensões teórico-metodológicas dos rumores. Essa produção encontra-se dispersa em teses completas, artigos, e apresentações em congresso. O objetivo desse simpósio de pesquisa é promover um encontro em que alguns desses estudos possam ser debatidos em conjunto.

 


SPG5 - Casa, comida e gênero: olhares etnográficos

Coordenação: Graziele Cristina Dainese de Lima (UFGD) e Ana Carneiro Cerqueira (UFRRJ)

O objetivo desse SPG é conhecer etnografias voltadas aos temas casa, comida e gênero, tendo como referencial empírico contextos rurais e interioranos. Nesse sentido, nosso interesse se volta para estudos atentos a particularidades de modos de vida camponeses e de populações tradicionais. O objetivo é o diálogo entre pesquisas sobre experiências de domesticidade, com foco em práticas culinárias e suas conexões com os acontecimentos dos gêneros. São bem-vindos estudos que tematizem: a casa como espaço de aproximações e distanciamentos relacionais (principalmente associados às condições de gênero); a relação entre cozinha e dinâmicas comunitárias; a comida como dimensão constitutiva da vida coletiva; a relação entre comida, corpo e condição feminina (vista em saberes específicos sobre a etiologia e saúde dos corpos, prescrição e proibição de determinados alimentos).



SPG6 - Composições e antagonismos na teoria social contemporânea

Coordenação: Diogo Silva Correa (UERJ) e Rodrigo Cantu de Souza (UNILA)

Este SPG tem por escopo oferecer um ambiente para o debate da Teoria Social desenvolvida em nosso país, priorizando três critérios: a pluralidade, a originalidade e a qualidade. Uma vez que há uma incapacidade de qualquer uma das propostas teóricas contemporâneas de assumir uma posição soberana, procuraremos dar espaço à multiplicidade de composições e antagonismos que emergem deste contexto pluralista e não hegemonista. Nossa perspectiva, porém, não visa apenas a exploração de questões atinentes à Teoria Social (tais como reflexões acerca da natureza da ação, da ordem social ou das oposições como sociedade X indivíduo e agência X estrutura, por exemplo), mas está igualmente aberta para as questões ligadas à Teoria Sociológica, tais como aquelas que dizem respeito às rupturas e efeitos produzidos pela modernidade. Esse segundo ponto inclui todos os debates contemporâneos em torno dos “Studies” (culturais, pós-coloniais, de gênero, queer, entre outros), “Turns” (as viradas linguística, interpretativa, ontológica, afetiva, etc) e, mais recentemente, da crise ecológica e da entrada no antropoceno. Questões essas que cada vez mais clamam pela necessidade de um arcabouço teórico-conceitual transnacional e transdisciplinar capaz de embaçar as fronteiras que até então eram tidas por óbvias e evidentes. A ideia de composições e antagonismos na Teoria Social procura levar a sério os desafios exigidos pela prática teórica de um pensamento imerso em um mundo hipercomplexo e plural.

 



SPG7 - Comunicação política e eleições no Brasil

Coordenação: Michele Goulart Massuchin (UFMA) e Thiago da Silva Sampaio (UNIPAMPA)

O SPG “Comunicação Política e Eleições no Brasil” recebe trabalhos sobre as múltiplas relações entre mídia e processo eleitoral, tanto em âmbito local e regional quanto nacional. O objetivo é reunir trabalhos que analisem desde o modo como os partidos e candidatos se utilizam da comunicação na construção das campanhas até como os veículos fazem a cobertura jornalística e abordam o tema eleições, considerando meios impressos, os portais de notícia, os blogs e as próprias redes sociais. De modo complementar, e não menos importante, tem-se interesse por trabalhos que abordem a formação da opinião pública no contexto das eleições, o comportamento eleitoral e a importância das campanhas na decisão do voto. Sendo assim, são seis os temáticos contemplados pelo SPG: i) cobertura jornalística das eleições; ii) opinião pública e decisão do voto; iii) debate público em período eleitoral; iv) estratégias de campanha online; v) propaganda política televisiva; vi) avaliação de governo. Aceitam-se estudos empíricos quantitativos e qualitativos, evidenciando ainda a relevância de estudos comparativos na área.

 


SPG8 Conflitos ambientais e disputas territoriais: desafios teórico-metodológicos das ciências sociais

Coordenação: Lorena Cândido Fleury (UFRGS) e Wendell Ficher Teixeira Assis (UFAL)

O SPG visa abarcar os desafios epistemológicos e teórico-metodológicos enfrentados por pesquisadores do campo das ciências sociais em pesquisas sobre conflitos ambientais e disputas territoriais. A condução desse tipo de investigação envolve contextos de tensão e embate nos quais estão envolvidos grupos sociais heterogêneos (comunidades tradicionais, conglomerados empresariais, representantes do Estado, autoridades locais, consultores e cientistas), que compartilham um mesmo espaço social. Sendo essas pesquisas atravessadas por enfrentamentos técnicos e lutas políticas, o processo de delineamento das estratégias de investigação demanda do pesquisador uma postura que transcende o debate estritamente acadêmico (qual o meu papel nesta pesquisa? O quanto posso me envolver com os meus interlocutores? O que posso e ou devo oferecer em troca?), alcançando a dimensão dos usos interessados que podem embalar o empreendimento “científico”. O vácuo de reflexões sobre o fazer e acadêmico em seu ofício de caracterizar e compreender as disputas ambientais e territoriais é o que impulsiona a proposição do SPG, visando-se estimular a inventividade na proposição de novas estratégias teórico-metodológicas.

 



SPG9 - Democracia, justiça e liberdade: normatividade e conceitos

Coordenação: Renato Francisquini (UFBA) e Luís Alves Falcão (UFF)

O papel da teoria política, em suas diversas perspectivas, é o de dar corpo a indagações sobre as relações sociais e políticas, bem como sobre a fonte, o escopo e a validade de finalidades a que se prestam mulheres e homens ao longo de suas vidas. Os que se dedicam a essa área se esforçam por oferecer julgamentos bem fundamentados e argumentos aceitáveis sobre a configuração dos valores que perseguimos enquanto sujeitos. A organização das sociedades democráticas comporta e exige uma reflexão sobre o ordenamento dos princípios que, aos olhos dos cidadãos, subjazem enquanto justificativas aos limites auto-impostos em nosso ordenamento político. Encontram-se dentro do escopo desta proposta trabalhos nas seguintes áreas de pesquisa: temas de tradições da teoria política ainda em voga na contemporaneidade (como a relação entre igualdade e liberdade), estudos comparativos entre tradições diferentes do pensamento político, teorias contemporâneas da justiça, teoria democrática, as diversas expressões do feminismo e das discussões de gênero, a teoria crítica e a do reconhecimento, o debate sobre justiça global e as implicações normativas do nacionalismo e do cosmopolitismo.

 



SPG10 - Diários de campo digitais: relatos de pesquisa na/da Internet

Coordenação: Juliana do Prado (UEMS) e Lara Roberta Rodrigues Facioli (UFSCar)


O SPG "Diários de campo digitais: relatos de pesquisa etnográfica na/da Internet" pretende acolher trabalhos que desenvolvem investigações sobre os usos das mídias digitais, especialmente que se situem no âmbito de reflexões metodológicas. A expansão e uso da Internet e das tecnologias digitais na sociedade brasileira contemporânea por meio de sites de relacionamento, blogs, fóruns, programas de mensagens instantâneas, ambientes de jogos, entre outros, revela profundas transformações subjetivas, apresentando novos modos de se relacionar socialmente e proporcionando formas inéditas de agência. A proposta deste Simpósio de Pesquisas Pós-Graduadas é reunir trabalhos, produzidos em diferentes áreas das Ciências Sociais, que discutam experiências de pesquisas etnográficas sobre os usos das mídias digitais, tendo como foco aspectos que perpassam questões sobre autonomia e agenciamento de sujeitos de pesquisa e pesquisador/a, estratégias e habilidades técnicas com o uso das tecnologias digitais para inserção no campo, fluxo de sujeitos e informação, e limites e possibilidades éticas desse tipo de investigação.

 


SPG11 - Drogas, atores e sociedade

Coordenação: Marcelo da Silveira Campos (UFGD) e Taniele Rui (UNICAMP)

Este simpósio de Pós Graduandos procura discutir trabalhos que analisem empiricamente a complexa questão das drogas ilícitas no Brasil na contemporaneidade. O objetivo é discutir pesquisas em torno da temática das drogas e que revelem tanto a clássica perspectiva das interações entre usuários e empreendedores morais, bem como, a perspectiva das dinâmicas criminais em suas relações com os agentes estatais, em particular, a partir da lei de drogas brasileira atual. A sessão visa reunir pesquisas que abordem desde as interações que são estabelecidas entre atores (usuários, comerciantes e agentes estatais) posicionados ao longo da cadeia produtiva e do consumo de substâncias psicoativas, bem como, evidenciar as implicações da atual política de drogas no Brasil e seus efeitos sobre grupos e populações.



SPG12 - Ecologia e feminismo: criações políticas indígenas, quilombolas e camponesas

Coordenação: Suzane de Alencar Vieira (UFG) e Fabiana Maizza (USP)

O simpósio pretende reunir produções etnográficas que explorem os conhecimentos e práticas ecológicas de coletivos de mulheres indígenas, camponesas e quilombolas. Pretende-se assim refletir sobre a ação dessas mulheres como formas criativas de viver, conhecer o meio ambiente e compor outra articulação ecológica possível, que não tome a "natureza" como o modo primaz de ordenar e hierarquizar os seres. Os movimentos feministas colocaram problemas para teorias antropológicas e, inversamente, a etnografia coloca novas questões e objeções para o pensamento feminista. O objetivo deste simpósio é pensar transversalmente esses contrapontos entre teorias feministas e teorias antropológicas através do tema "ecologia". Interessa-nos refletir sobre como as mulheres camponesas, indígenas e quilombolas, e suas relações e formulações ecológicas específicas, poderiam desconstruir a concepção ocidental do "natural" e também do "social" e descentrar os dois campos de reflexão formulando novas questões e problemas.

 



SPG13 - Estudos em antropologia do direito e do crime, sociologia da punição e encarceramento: discutindo o sistema prisional no Brasil

Coordenação: Juliana Gonçalves Melo (UFRN) e Camila Caldeira Nunes Dias (UFABC)

Este SPG tem como objetivo constituir-se num espaço de discussão e reflexão sobre o sistema de justiça criminal brasileiro, focando os efeitos sociais e políticos das sanções punitivas impostas a jovens adultos em nosso país, notadamente aquelas que envolvem a privação da liberdade. Para alcançar os objetivos propostos, este simpósio admite trabalhos que discutam as dinâmicas prisionais; que apresentem e analisem dados sobre o trabalho carcerário; que tratem de aspectos da cultura prisional e de questões de gênero e familiares presentes em unidades carcerárias; que examinem a organização de coletivos de internos (comandos, facções e gangues); que abordem os efeitos do encarceramento para além do espaço prisional e tragam reflexões teóricas críticas e etnográficas ao encarceramento como forma de punição e política de Estado.



SPG14 Famílias na contemporaneidade: migrações e trabalho

Coordenação: Jaime Santos Junior (UFABC) e Lidiane Maciel (UNICAMP)

O objetivo dessa proposta de SPG é reunir pesquisas que explorem as interseções entre os temas: trabalho, migrações e família. Há boas razões para crer que esse debate descortina um campo de reflexão que, conquanto possua longa tradição nos estudos sociológicos, nem sempre foram tratados conjuntamente. Serão bem-vindos trabalhos, empíricos ou/e teóricos, que, de forma transdisciplinar, versem sobre os desafios e arranjos metodológicos presentes nas pesquisas, bem como as que ofereçam achados desafiadores à literatura já existente sobre o tema. Importa recuperar a pista que entende os arranjos familiares enquanto portadores de cadeias de sentidos e onde se desenvolvem relações significantes capazes de interferir nas trajetórias de vida dos indivíduos. Nessa acepção, acreditamos que o campo fértil desenhado pelo tema das migrações – nacionais ou internacionais – permite-nos traçar um horizonte heurístico mais amplo nos quais os sentidos atribuídos aos deslocamentos são vistos enquanto projeto familiar. Compreender o modo como as identidades são constituídas e afirmadas no espaço da família, as relações inter-geracionais e com os espaços de moradia, a gestão orçamentária, bem como as atividades associativas e pertencimentos relacionados ao trabalho, à política, à religião, aos esportes e ao lazer de forma geral emergem como potencialidades para a compreensão das trajetórias de migração e trabalho no eixo das famílias.



SPG15 - Formação, saberes e práticas: estudos sobre a atividade policial na contemporaneidade

Coordenação: Andréa Ana do Nascimento (PUC-RS) e Roberta de Mello Corrêa (UFF)

Com o crescente cenário de incremento da violência em diversos estados brasileiros e a ineficiência destes em responder às necessidades da população e dos agentes de Segurança Pública e Justiça Criminal, torna-se mais marcante a necessidade de monitorar os resultados dessas agências na sociedade brasileira. Desde os trabalhos seminais de Kant de Lima (1985) sobre funcionamento do Sistema de Segurança Pública e Justiça Criminal na sociedade brasileira até a atualidade (AZEVEDO e NASCIMENTO, 2016) o princípio que orienta o trabalho dos operadores é a desigualdade, o que seria um empecilho para a consolidação da cidadania civil e, por conseguinte, da própria democracia entre nós. Neste contexto, o presente SPG tem como objetivo acolher os trabalhos que estudem o funcionamento das instituições policiais tanto no que se refere às práticas cotidianas de seus agentes quanto no que se refere às propostas de reforma institucional; o controle institucional; e papel dessas instituições na (des) construção das desigualdades sociais.



SPG16 - Gênero e política 

Coordenação: Daniela Leandro Rezende (FUFV) e Danusa Marques (UnB)

A área de Gênero e Política está atualmente em plena expansão nos programas de pós-graduação no Brasil, o que indica tanto um interesse crescente nos debates sobre gênero quanto uma afinidade dos estudos de gênero com temas clássicos da política. Essa expansão não se deve a uma questão localizada, mas a embates teóricos e empíricos que há décadas impõem desafios fundamentais à disciplina. O fortalecimento da Ciência Política brasileira, portanto, vem se dando em meio a esses desafios, críticas e discussões que impactam de forma central as pesquisas da área. Independente do nível de análise, abordar as questões desde uma perspectiva crítica da desigualdade de gênero traz um enquadramento desafiador para as ciências sociais, desenhando os problemas desde abordagens anti-hegemônicas e questionadoras, tanto em relação aos fundamentos quanto às estratégias de investigação. A proposta deste SPG se apresenta, assim, nesta direção: promover debates desde o ponto de vista das desigualdades de gênero na política, em diálogo entre si e também com os estudos tradicionais da área. Nesse sentido, são bem-vindos trabalhos que se desenvolvam na interface entre os estudos de gênero e a análise de fenômenos políticos em sentido amplo, sejam esses de caráter empírico ou teórico, contemplando a diversidade analítica e metodológica que caracteriza pesquisas dessa natureza.

 



SPG17 - Ideologias políticas e instituições democráticas: esquerda e direita na contemporaneidade

Coordenação: Fernando Scheeffer (UDESC) e Éder Rodrigo Gimenes (UEM)


A proposta deste simpósio é discutir a pertinência da terminologia esquerda e direita nos dias atuais, aglutinando pesquisas recém-concluídas ou em andamento no âmbito da pós-graduação (mestrado e doutorado). Nosso objetivo é contribuir para a discussão em torno das novas configurações relacionadas à dicotomia ideológica e de como distintos atores e instituições políticas – indivíduos (opinião pública), movimentos sociais e demais grupos organizados, partidos políticos, instituições participativas e o Estado (considerados os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário) – têm se articulado tanto no campo da esquerda quanto da direita, termos multifacetados e que carregam consigo conotações de vários ordens. Nesse sentido, serão aceitas propostas que discutam, teórica e/ou empiricamente temáticas concernentes ao significado da terminologia em dias atuais, assim como o impacto do componente ideológico no comportamento dos eleitores, parlamentares, partidos políticos, Estado e demais instituições, bem como propostas que versem sobre possíveis adequações da classificação dos atores políticos e revisão dos aspectos que permeiam sua localização no espectro ideológico.



SPG18 - Instituições políticas: controles democráticos

Coordenação: Monique de Menezes (UFPI) e Priscila Erminia Riscado (UFF)

O estudo das instituições políticas tem sido objeto central nas análises da Ciência Política atual. As análises neste campo são dinâmicas e procuram mostrar as implicações das regras formais sobre os regimes democráticos. Este SPG possui como escopo receber estudos que versem sobre a investigação de instituições políticas e atores centrais da democracia contemporânea. Entre os temas pertinentes incluem-se: a relação entre os três Poderes, o comportamento da burocracia, o controle democrático a partir da accountability das instituições, entre outros. O SPG pretende reunir trabalhos que analisem, tanto as instituições nacionais, como as subnacionais. As questões que movem a análise institucional referem-se como as instituições: modelam o comportamento dos atores políticos; afetam o desempenho do governo; e contribuem para a qualidade da democracia.



SPG19 - Investigações em movimento: estudos migratórios e os desafios da pesquisa de campo

Coordenação: Andréa Vettorassi (UFG) e Gustavo Tentoni Dias (Unimontes)

O fenômeno migratório tem sido uma preocupação recorrente das pesquisas nas ciências sociais. Assim, o SPG se interessa não somente por estudos clássicos, mas considera, com especial atenção, as análises e reflexões sobre pesquisas multi-situadas, também definidas como multi-localizadas ou transnacionais. A este respeito, para além dos estudos antropológicos, buscamos incluir trabalhos que assumam perspectivas multi e interdisciplinares, a partir de olhares como os da sociologia, história, ciência política e geografia, entre outros. Por outro lado, conscientes de que, apesar do uso prevalente da observação participante, a etnografia, desde os seus inícios, utiliza múltiplas técnicas e está aberta a diversos instrumentos e análise de dados, procuramos trabalhos que examinem as potencialidades e limites do uso de fontes como as entrevistas, conversas, fotografias, vídeos, documentos, registros de dados e memórias, assim como de histórias de vida e autobiografias. Finalmente, em sintonia com as  mudanças propiciadas pelas novas tecnologias da informação e comunicação, estamos também abertos às análises que abordem os desafios da etnografia digital.



SPG20 - Mercados culturais, globalização e identidade

Coordenação: Elder Patrick Maia Alves (UFAL) e Michel Nicolau Netto (UNICAMP)

A conformação de uma rede de valores simbólico-econômicos na esfera cultural mundializada (Ortiz, 2006) tem imposto à sociologia novos desafios na forma de uma agenda empírica renovada. A partir dos anos de 1990 do século XX os domínios estético-artístico e econômico-comercial passaram a aproximar arte, entretenimento, tecnologia, inovação e empreendedorismo. Como corolário dessa integração e expansão, surgiram diversos mercados e novos negócios globais que lidam com o simbólico. A proliferação contemporânea de museus, o aumento exponencial de grandes shows de música, as transformações urbanas que se voltam para o consumo do espaço pelo turismo, a globalização e o crescimento do número de megaeventos, além das interfaces digitais envolvendo tecnologia e arte e sua difusão através do consumo digital móvel, etc. são fenômenos que demonstram que a produção e o consumo do simbólico alcançaram uma nova dimensão na contemporaneidade, redefinindo os marcos da experiência identitária e os mecanismos de pertencimento.


SPG21 Movimentos sociais e suas interações com o Estado: conflitos, instituições e efeitos

Coordenação: Monika Weronika Dowbor (UNISINOS) e Euzeneia Carlos (UFES)

Esse SPG busca discutir as interações entre movimentos sociais e Estado, com especial ênfase no seu caráter conflitivo, sem descurar de padrões colaborativos de relação com instituições na elaboração e execução de políticas públicas. Se a crescente permeabilidade estatal do contexto pós-redemocratização já havia demandado fôlego heurístico para entender as relações Estado/movimentos sociais, o ciclo de protestos disparado em 2013 complexificou ainda mais esse cenário e sua compreensão. O Simpósio pretende colocar em perspectiva e diálogo a análise de movimentos sociais e de personagens e formas contemporâneas de ativismo (ocupações, coletivos e midiativismo, por exemplo) que, com outra dose de combatividade, imprimem às relações com o Estado novo dinamismo. Em face desta diversidade e do caráter multifacetado dos padrões de interação socioestatal, discutir os repertórios e resistências dos atores coletivos, suas configurações e seus efeitos, sejam eles políticos, culturais ou organizacionais, constitui agenda de pesquisa promissora incentivada por este SPG.

 



SPG22 - Partidos políticos e suas arenas de atuação

Coordenação: Tiago Daher Padovezi Borges (UFSC) e Lara Mesquita Ramos (CEBRAP)

O Simpósio de Pesquisa de Pós-Graduação “Partidos políticos e suas arenas de atuação” tem como eixo principal as questões relacionadas aos processos de organização, estruturação e atuação dos partidos políticos, quer seja na arena eleitoral ou na arena legislativa. Entre outros temas, pretende-se abordar a organização partidária e suas estratégias de competição eleitoral; a atuação partidária no Legislativo; as experiências no governo e a produção de políticas públicas; os padrões de interação e competição políticas; as reformas eleitorais recentes; e formas e fontes de financiamento partidário e eleitoral. Deseja-se recrutar trabalhos com diferentes abordagens dos temas, desde estudos de casos até comparações longitudinais ou transversais, bem como trabalhos com foco em diferentes unidades territoriais de análise. Vários problemas atuais precisam ser debatidos, e o Encontro da ANPOCS se apresenta como oportunidade perfeita para que pesquisadores e pós-graduandos, das diversas partes do país, se encontrem e debatem a conjuntura política do país e o futuro dos partidos frente ao cenário de desconfiança com as instituições políticas.



SPG23 Pensamento social no Brasil: perspectivas comparadas e fronteiras teórico-metodológicas

Coordenação: Antonio da Silveira Brasil Junior (UFRJ) e Mariana Chaguri (UNICAMP)

A área de pesquisa “Pensamento Social no Brasil” se volta para a investigação dos grandes temas da sociedade brasileira, analisados a partir de várias modalidades de produção cultural. Neste SPG, esperamos poder dar continuidade à discussão de pesquisas que vêm contribuindo, tanto do ponto de vista temático, quanto teórico e metodológico, para o aprofundamento do conhecimento da formação da sociedade brasileira, nas várias dimensões desse processo, bem como para o refinamento dos instrumentos de análise sociológica das ideias, da cultura, dos intelectuais e da institucionalização das ciências sociais. Espera-se, particularmente, estimular a produção de perspectivas comparadas, bem como de enfoques que dimensionem situações transnacionais, por meio de diferentes abordagens de análise, formas de produção intelectual e períodos históricos. Com isso, além de qualificar as especificidades da sociedade brasileira (bem como de suas regiões) em relação a outras experiências sócio-históricas de modernização – centrais ou periféricas –, também será possível avaliar o potencial heurístico das formulações do pensamento social para as ciências sociais, contribuindo para o seu descentramento para além do Atlântico Norte.

 


SPG24  - Perspectivas etnográficas sobre a economia

Coordenação: André Vereta Nahoum (CEBRAP) e Gustavo Gomes Onto (UFRJ)

Baseado na bem-sucedida experiência da última edição da ANPOCS, este SPG propõe discutir pesquisas etnográficas que se debruçam sobre fenômenos econômicos, tanto em sociologia e antropologia. Os estudos sociais da economia têm-se valido da participação observante e das etnografias resultantes como instrumentos valiosos para compreender as formas de relação da economia com outras esferas da vida social sem assumir de antemão sua primazia, sua existência ou uma certa uniformidade de comportamentos que lhe seria específica. Pensamos este seminário como uma oficina para debater trabalhos que tornem explícita a diversidade de arranjos e significados sobre a vida econômica incluindo aqueles que versem sobre formas de conhecimento econômico (local ou especializado), trocas e mercados, empresas, modos de regulação e governo da economia, formas de consumo, práticas e relações em torno do dinheiro, crédito, dívida e trabalho, entre outros. Por meio da discussão dos textos, o seminário procurará considerar as vantagens, limites e desafios da perspectiva etnográfica sobre o econômico.



SPG25 - Perspectivas etnográficas sobre gênero e estado: possibilidades analíticas e desafios metodológicos

Coordenação: Laura Lowenkron (UERJ) e Natália Corazza Padovani (UNICAMP)

Desde o final do século XX, pensadoras feministas têm trazido gênero para o centro de debates teóricos e políticos a fim de complexificar a compreensão das relações de poder. Entendido como tecnologia ou forma de regulação, gênero, interseccionado com outras categorias de diferenciação, constitui corpos individuais, coletivos e institucionais materializados pela impressão de estatísticas, documentos e processos que atravessam os aparelhos de governo dos afetos, dos laços familiares e dos sujeitos. O objetivo deste Simpósio é reunir trabalhos que possam contribuir para reflexão analítica sobre as interfaces e justaposições entre "gênero e processos de estado", bem como contribuir para o exame dos desafios metodológicos referentes à pesquisa de campo no/com aparelhos, práticas e tecnologias de estado. Considerando tanto o modo como atributos de gênero são articulados nos processos capilares, quanto como os mesmos fundamentam relações geopolíticas supra, trans e/ou nacionais, o Simpósio privilegiará etnografias realizadas em/com/através aparelhos de estado tais como prisões, delegacias, postos de fronteiras, conselhos tutelares, escolas, hospitais, etc., mas também trabalhos atentos aos trânsitos e às relações dos sujeitos nos/com aparatos, processos e margens do estado e que estejam em consonância com o arcabouço teórico-analítico-metodológico dos estudos de gênero. O Simpósio privilegiará pesquisas atentas para o "gênero no Estado" e o "gênero do Estado"



SPG26 - Políticas Públicas: perspectivas contemporâneas e novas agendas de pesquisa

Coordenação: Júlia Moretto Amâncio (UFLA) e Márcio Barcelos (UFPel)

Este SPG tem como objetivo promover a troca de conhecimentos entre pós-graduandos que buscam avançar na compreensão sobre as políticas públicas, considerando as interações entre a multiplicidades de atores, arenas decisórias, espaços de controle social, ideias e interesses que se entrecruzam e se representam nesses processos. Particularmente, dá ênfase a novas perspectivas que têm explorado não apenas a dimensão dos interesses dos atores em disputa, mas também o papel das ideias, dos discursos e das instituições participativas nos processos que dão origem às políticas públicas. Dialoga diretamente com perspectivas relacionais que destacam a fluidez e o trânsito constante de atores e ideias entre as esferas estatal e societal. Nesse sentido, mais do que essencializar tais esferas, ganham importância conceitos como subsistemas de política pública, redes de política pública, coalizões de defesa, imagens, empreendedores de políticas. Tais conceitos, oriundos de abordagens relativamente recentes no campo das políticas públicas, têm possibilitado diálogos profícuos com outras áreas, especialmente aquelas dedicadas aos movimentos sociais e dinâmicas de participação social.

 


SPG27 - Questão racial: desigualdade, conflito e poder

Coordenação: Carlos Augusto Mello Machado (UnB) e Flavia Mateus Rios (UFG)

Este simpósio está aberto às novas pesquisas sobre relações raciais, em particular aos estudos cujos problemas de investigação estão relacionados à segregação, à violência racial (simbólica e física), às tensões e aos conflitos nas interações sociais, ao racismo institucional ou aos impactos das mudanças políticas e econômicas sobre o aparato jurídico legal, as ações e os programas de igualdade racial no Brasil. Espera-se que os trabalhos relacionem a questão racial a outras categorias significativas no mundo contemporâneo, a exemplo de gênero, classe, religião, nacionalidade, etnia, geração ou região.

 



SPG28 - Religião, política e direitos humanos

Coordenação: Rozeli Maria Porto (UFRN) e Leandro de Oliveira (UFMG)

Nos últimos anos, a religião tem estado associada a diversos conflitos internacionais e as fronteiras das esferas políticas e religiosas revelam-se porosas em diferentes sociedades. Confrontos envolvendo agentes religiosos também são observáveis em contextos relacionados à disputa de valores na esfera pública. Questões relacionadas à gestão da sexualidade, família e vida privada estão frequentemente em pauta no Brasil e em outros países do mundo. Assim o debate público sobre a eutanásia, o uso de células embrionárias em pesquisas científicas, o direito ao aborto contraposto a direitos fetais, o casamento de pessoas do mesmo sexo e direitos relacionados, e a violência contra grupos em situação precária (minorias religiosas, LGBT, indígenas) tem a presença de atores religiosos engajados nos debates, advogando cada vez mais o discurso dos direitos humanos (direito à vida, à liberdade religiosa, proteção à família). A proposta deste Simpósio de Pesquisas Pós-Graduadas é relevante em função do lugar da religião em disputas no contexto de Estados laicos, sua relação com o discurso conservador, com a tradição e com o engajamento em causas de ordem política e social.

 



SPG29 - Religiões e fronteiras: da (re)composição das crenças a (des)regulação dos marcos territoriais

Coordenação: Carlos Eduardo Pinto Procópio (IFSP) e Anaxsuell Fernando da Silva (UNILA)

As regiões de fronteira do Brasil com a América do Sul permitem refletir os processos relativos ao fenômeno religioso, na medida em que pontos de contato que evidenciam a emergência de um campo que espelha as dinâmicas relativas a cada um dos campos religiosos nacionais e se conforma como um espaço de contato inter-religioso produzindo um campo religioso particular com novas modalidades de conflito e combinações. Apesar do pertencimento desigual em termos numéricos, as regiões de fronteira conhecem uma diversidade em termos de sensações em matéria de sentimentos e crenças. Por um lado, fruto das dinâmicas produzidas desde cada campo nacional, por outro atomizado por conta da própria condição de contato. Assim, esse SPG pretende dar conta de pensar as dinâmicas religiosas no âmbito dessas fronteiras territoriais, levando em conta: a organização, mobilidade e conflito intra e interdenominacional; os ativismos religiosos caritativo e político; os projetos sociais, a parceria em políticas públicas e as articulações visando a conquista das esferas de poder local; os processos de transnacionalização religiosa “na” e “a partir” das fronteiras; a construção de estratégias de ação internacionais; as circulações de sentido entre denominações; a produção de elementos identitários de cunho religioso e sua capacidade de delimitar ou diluir limites territoriais e simbólicos; a realização de práticas ecumênicas e os limites dos projetos de visando o contato e a atuação interinstitucional.



SPG30 Sexualidade e gênero: diferenças, agenciamentos e conflitos sociais

Coordenação: Carolina Branco de Castro Ferreira (UNICAMP), Vanessa Jorge Leite (UERJ)

Nas últimas décadas, acompanhamos transformações sociais importantes no campo relacionado a gênero e sexualidade no Brasil. As ciências sociais têm contribuído para a compreensão das tensões geradas nesse contexto de renovada visibilidade de sujeitos políticos. Quando interseccionados a noções de raça, etnia, classe e origem social, torna-se evidente como marcadores de gênero e sexualidade acionam e são acionados para possibilitar ou impedir trânsitos; para hierarquizar e estigmatizar sujeitos; para valorizar ou apagar trajetórias e direitos políticos; para incorporar ou borrar noções de pertencimento e representatividade. Priorizamos, nesta edição do SPG, as discursividades, práticas e conflitos envolvidos em processos de avanços e retrocessos de consolidação de direitos e seus contrapontos. Temas priorizados pelo debate: as relações e tensões entre corpos, trânsitos de classe, de gênero e de sexualidade, a forma como incidem na definição de lugares sociais e direitos para sujeitos, seus avanços e retrocessos; convenções eróticas, sexuais e identitárias e a emergência de novas ansiedades socioculturais, regulações morais e jurídicas, aumento de violências e manifestações de intolerâncias e suas articulações com as relações interpessoais e visibilidade pública; ampliação do léxico político referente a noções de violência e complexificação de seus processos de reconhecimento e denúncia; formas de controle social e disputa por discursos considerados legítimos.

 

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