- Criado: 09 Junho 2020
Boletim Especial n. 58 - 09/06/2020
No boletim n.58, Fábio Bacchiegga (IEA/USP) faz uma análise da mobilidade e fluidez desigualmente distribuídas no sistema globalizado que, em contexto de coronavírus, vulnerabiliza muito mais aqueles não têm possibilidades de sobreviver sem sair de casa para trabalhar. Já Bruno Schaefer (UFRGS) faz uma análise da relação entre adesão ao isolamento social e identificação ideológica e partidária nos EUA e no Brasil, alertando para o problema de saúde que se intensifica a partir das respostas políticas que se faz ao único método eficaz de controle e prevenção da pandemia, diante da ausência de medicamentos específicos e de uma vacina.
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A mobilidade dos “homens lentos”: desigualdade e fluidez em tempos de pandemia
Por Fábio Bacchiegga
Entregadores de aplicativos esperando na calçada1
Movimento e fluidez são duas características pertinentes da sociedade globalizada, em especial após as intensas transformações nos sistemas de transportes e comunicações a partir da Terceira Revolução Industrial.
A segunda metade do século XX, nas suas mais diversas dimensões sócio técnicas, nos apresentou um mundo onde o acesso à agilidade tornou-se base para diferenciações sociais. Dito de outra forma, com novas tecnologias de informação como a internet, o acesso a dados e à comunicação mundializou-se e, com novos e ágeis sistemas de transportes e logística, deslocar-se com maior fluidez passou a ser uma realidade para pessoas e mercadorias. De situações como estas surgiram metáforas como a “supressão do espaço pelo tempo” com um visível “encurtamento das distâncias” entre outras (IANNI, 1995).
Surge assim um novo modelo de divisão internacional entre países. Existem aqueles que, sendo sedes de produção de conhecimento e tecnologia que viabilizam esta fluidez, encontram-se no “centro” das decisões globais, enquanto os demais disputam as múltiplas esferas da “periferia mundial”, sejam os que se subordinam às decisões do “centro”, como as áreas dos países “emergentes”, ou aqueles que, por não apresentarem nada significativo ao capital global, encontram-se marginalizados pelo processo de globalização e, assim, praticamente “parados” diante da fluidez mundial (SANTOS & SILVEIRA, 2001).
Santos (1994; 2000) nos mostra que o modelo apresentado acima extrapola as realidades nacionais e dá origem a uma adequação da estratificação social, criando indivíduos que, com acesso mais descomplicado ao capital e tecnologia, são capazes de facilitar sua entrada nos sistemas de comunicação e transportes apresentando agilidade no uso do espaço (deslocando-se rapidamente com o uso de aviões, por exemplo), enquanto outros indivíduos que, com menor disposição ao capital e sua fluidez, tornam-se “lentos”, sem os acessos à mobilidade tão propalada pela globalização. É “lenta” a maior parte da população brasileira onde, vivendo o cotidiano de concentração fundiária e de renda, temos grande parcela exposta às carências cotidianas de capital e de direitos, vivendo na extensa informalidade que em tempos anteriores à pandemia chegavam a 41,1% dos trabalhadores2 ou diante de cerca de 11% de desemprego em tempos sem COVID-193.
A globalização nos mostra que viver em “tempos rápidos” é um privilégio de uma camada da população que, com posse de capital, se desloca agilmente entre os espaços, seja trabalhando ou a lazer ou, ainda, comprando online mercadorias produzidas em diferentes países do mundo. A falta de renda oferece aos “homens lentos” uma mobilidade limitada, vivendo e interagindo com pequenos espaços com consumo estritamente limitado e local, expressão da realidade da vida das comunidades mais carentes do país4.
Em tempos de pandemia da COVID-19 percebemos que os ritmos se alteraram. “Fique em casa” é a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de amplos setores da ciência. Diante de um cenário de incertezas, o movimento e a agilidade propalada pela dinâmica da mundialização passa a ser vista como um risco. Fechar fronteiras, promover o distanciamento social e limitar o deslocamento tornaram-se medidas de saúde e contenção da COVID-19. De repente, as mesmas tecnologias que promoviam a agilidade são responsáveis pelos cálculos que mensuram o isolamento,5 e ficar em casa torna-se uma medida de saúde pública. Porém, esta situação expõe uma contradição, como nos mostra Haesbaert (2020)
“Paradoxalmente, quem diria, a grande desigualdade que move o sistema econômico revela-se agora com toda a sua crueza entre aqueles que podem ficar isolados, hipoteticamente ‘imunizados’ nos territórios-abrigo de suas casas, com condições econômicas para se manter aí, e aqueles que, sem a garantia de seus territórios-recurso, são obrigados a atravessar a cidade para assegurar a alimentação, a saúde, a limpeza ou a segurança para toda a população.”6
Dito de outra forma, ficar em casa isolado e abrigado significa salvar a própria vida e a dos outros, ou seja, “estar parado” é a medida mais eficaz para evitarmos o aumento dos casos de COVID-19 no planeta, mas também é privilégio daqueles que no passado viviam a ágil velocidade global. Estar em casa é para a parcela da população que com seu capital acumulado garante a vida cotidiana ou para aqueles que, com as possibilidades do trabalho em “home office”, podem ficar protegidos. Assim, ficar em casa é privilégio daqueles que no cenário anterior à COVID-19 eram justamente os mais móveis da globalização.
A maior parte do movimento das cidades diante da pandemia acontece pelos “homens lentos”, seja em suas bicicletas para os serviços de delivery ou lotando os ônibus rumo aos seus trabalhos, como serviços de limpeza (seja em áreas essenciais, como hospitais, ou em casa de famílias “rápidas” resguardadas em seus domicílios) ou para os mais diversos trabalhos autônomos, geralmente precarizados.
Os “homens lentos” do passado manifestavam sua exclusão do sistema sendo aqueles que não tinha acessos às velocidades do mercado e com menores possibilidades de renda, mas hoje estes “lentos” são aqueles que demonstram sua exclusão movimentando-se cotidianamente nas ruas pela sobrevivência. São estes que fluem atualmente nas grandes cidades. Os “homens lentos” tornaram-se os mais rápidos na pandemia expondo novamente a contradição do capitalismo global.
Garantir a sobrevivência significa buscar os recursos e se arriscar na mobilidade em tempos onde ficar em casa seria mais saudável. Reflete a ausência de um serviço de proteção social eficaz e também expõe uma face cruel da mundialização que, diante das incertezas apresentadas num contexto de pandemia, obriga os marginalizados do processo da globalização a se submeterem não apenas a piores condições de trabalho, mas também aos riscos à saúde aos que os mais “ágeis” estão menos expostos, pois conseguem a imunidade da vida domiciliar.
Em um cenário nunca vislumbrado por Milton Santos, podemos afirmar que, à sua maneira, os “homens lentos” finalmente ganharam fluidez e mobilidade, mas infelizmente num contexto onde o que existe de mais cruel é ser obrigado a se movimentar na rua para garantir a sobrevivência.
Fábio Bacchiegga é pós doutorando do Programa Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP).
Referências bibliográficas:
HAESBAERT, Rogério. Desterritorialização sem Limites: reflexões geográficas em tempos de pandemia (I) Boletim ANPOCS, n. 17, 2020. Disponível em http://www.anpocs.com/index.php/ciencias-sociais/destaques/2330-boletim-n-17-desterritorializacao-sem-limites-reflexoes-geograficas-em-tempos-de-pandemia
IANNI, Octávio. Teorias da Globalização. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1995.
SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico-informacional. São Paulo. Hucitec, 1994
______________ O Espaço do Cidadão. São Paulo, Nobel, 2000
______________ & SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro. Record, 2001
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1 Fonte: https://portalcbncampinas.com.br/2019/02/calcada-vira-base-para-entregadores-de-apps-em-campinas/
2 Dados disponíveis em https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/02/informalidade-atinge-recorde-em-19-estados-e-no-df-diz-ibge.shtml Acessado em 26/04/20.
3 Dados disponíveis em https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/02/28/desemprego-fica-em-112percent-em-janeiro-e-atinge-119-milhoes-diz-ibge.ghtml Acessado em 26/04/20.
4 Convém frisar que Milton Santos (2000), apesar da crítica social, vislumbrava uma perspectiva otimista da ação dos homens lentos que, com sua capacidade de interagir com o espaço local, criariam uma nova solidariedade ou exercitariam uma nova política contra o domínio hegemônica da ágil velocidade do mercado global.
5 Informação disponível em https://exame.abril.com.br/tecnologia/o-governo-pode-usar-dados-do-celular-para-monitorar-seu-isolamento/ Acessado em 25/03/20
6 Haesbaert utiliza aqui as expressões de Jean Gottmann sobre territórios-abrigo, como área de domicílio e segurança, e territórios-recurso, que seria o espaço como meio de exploração e reprodução da sobrevivência e da vida matéria. Para saber mais, sugerimos a leitura do texto de Gottmann disponível em português em http://agbcampinas.com.br/bcg/index.php/boletim-campineiro/article/view/86
Identificação partidário-ideológica e o COVID-19: evidências recentes
Por Bruno Marques Schaefer
Fonte: https://ktla.com/news/local-news/demonstrators-gather-in-huntington-beach-to-protest-states-stay-at-home-order-and-defying-social-distancing-rules/
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, governos, em diferentes países e a nível subnacional, têm tomado uma série de diferentes medidas em torno da ideia de isolamento social7. O isolamento social, entendido como quarentena, lockdown, fechamento de setores econômicos não essenciais em meio à maior crise de saúde dos últimos tempos, tem por intuito a redução do estresse de sistemas de saúde e o achatamento da curva de contágio8.
Para garantir que as pessoas fiquem em casa, medidas de simples coerção, principalmente em países democráticos, são impraticáveis. São necessárias garantias financeiras – como renda básica e empréstimos subsidiados – para que pessoas não tenham que voltar a circular por questões laborais, bem como empresas não entrarem em falência. Aliado a isso, é imprescindível, como apontam pesquisas, que lideranças políticas emitam mensagens claras e confiáveis para a população acerca dos cuidados necessários para a superação da pandemia9 10. O que parece ser consenso entre especialistas de saúde pública, no entanto, não o é quando se fala da questão em termos da disputa partidário-ideológica, principalmente considerando como a questão do coronavírus tem sido enfrentada por diferentes lideranças ao redor do mundo. A partidarização, ou polarização, das medidas de isolamento social é um fenômeno que deve ser considerado na análise sobre o efeito deste tipo de política pública. Bem por isso, o ferramental teórico e metodológico das Ciências Sociais, em geral, e da Ciência Política, em particular, são importantes para perceber a variação – entre os indivíduos – do nível de aceitação de medidas que alteram radicalmente o comportamento da população11.
Diversas lideranças políticas populistas de direita têm oscilado, ao redor do mundo, entre o negacionismo dos efeitos do novo coronavírus e o discurso de que o remédio - isolamento social, enquanto não há tratamentos medicinais confiáveis e/ou uma vacina - seria “pior” do que a doença - queda da produção econômica, desemprego, entre outros fatores. Donald Trump, nos Estados Unidos, e Jair Bolsonaro, no Brasil, têm sido proeminentes neste tipo de estratégia, inclusive apoiando manifestações contra o isolamento social12 13. Algumas investigações recentes têm explorado o efeito do partidarismo sobre reações individuais ao novo coronavírus nos Estados Unidos e traçam panoramas que podem ser extrapoladas para o caso brasileiro a partir de pesquisas de opinião recentes e futuras investigações acadêmicas.
Gadarian, Goodman e Pepinsky (2020)14 analisaram dados em um survey aplicado para 3000 estadunidenses realizado entre 20 e 23 de março, uma semana após o presidente do país declarar estado de emergência. As autoras encontraram evidências estatísticas robustas de que a identificação partidária, controlada por variáveis como renda, gênero, idade, localização geográfica e raça/cor, afeta as maneiras como as pessoas se comportam perante a crise. Existem diferenças significativas, considerando a amostra pesquisada, entre indivíduos identificados e filiados ao Partido Democrata (de oposição e mais à esquerda em relação ao presidente) e identificados e filiados ao Partido Republicano (partido de Trump e mais à direita nos EUA), no que concerne a aspectos como: lavar as mãos mais frequentemente, buscar informações sobre o vírus e o apoio a, por exemplo, o fechamento de escolas (2020, p.06).
Allcott e colaboradores (2020)15 trabalharam com dados de GPS16 que mensuram o nível de distanciamento social em distritos dos Estados Unidos e resultados de um survey aplicado com 2000 respondentes. Os dados de GPS foram coletados através do site SafeGraph que mede, a partir de dados de smartphones, a circulação de pessoas em pontos de interesse como: shoppings, supermercados e aeroportos. O cruzamento do padrão de circulação de pessoas entre janeiro e abril na maioria dos distritos eleitorais estadunidenses e o voto em Trump em 2016 foi significativo: quanto maior o voto no atual presidente menor o distanciamento social. A partir dos resultados do survey, os autores encontram evidências da variação, por exemplo, entre a crença de que a pessoa irá pegar o novo coronavírus sem isolamento social e a identificação partidária: uma diferença de mais de 10 pontos percentuais entre democratas e republicanos.
Os dois papers, apesar de ainda não revisados pelos pares, apontam questões importantes para pesquisas posteriores e para a própria efetividade de determinadas políticas públicas. Afinal de contas, se há um gap partidário entre cuidados básicos como lavar as mãos, como emitir mensagens que cheguem de maneira unificada nas pessoas e evitem maior contaminação? A resposta a esse problema passa pela necessidade de maior investigação científica.
Trabalho de Ajzenman et al (2020)17 demonstra, por exemplo, que participações de Bolsonaro em eventos contra o isolamento social tem efeito positivo sobre a diminuição deste. Utilizando como unidade de análise os municípios brasileiros, os autores encontram evidências de que quanto maior o apoio eleitoral a Bolsonaro nas eleições de 2018, maior o efeito de suas declarações sobre o índice de distanciamento social. Em outras palavras, o discurso do presidente tem efeito negativo sobre uma das principais medidas de contenção da pandemia quanto mais “bolsonarista” for a cidade.
Na mesma linha, pesquisa do Datafolha de 17 de abril de 2020 relaciona a aprovação do governo Bolsonaro com tipos de isolamento social durante a pandemia. Os respondentes que avaliam o governo como ruim/péssimo tendem proporcionalmente a levar o isolamento social mais a sério: saindo de casa somente quando inevitável (diferença de 9 pontos percentuais) e não vivendo como antes (diferença de 46 pontos percentuais).
Gráfico 1: Avaliação do desempenho de Bolsonaro em relação ao surto de coronavírus por tipo de isolamento adotado
Fonte: Datafolha, extraído de Pablo Ortellado (twitter)18
No caso das pesquisas aqui expostas, é possível observar que diferenças de identificação partidário-ideológica têm efeitos significativos sobre comportamentos de grupos e indivíduos. O grau de aceitação de medidas de isolamento social, essenciais neste momento da pandemia, é moldado por visões de mundo, ideologias, apoios políticos. Partidos e lideranças que disputam na esfera pública, neste sentido, acabam por ter um papel essencial na transmissão de informações para a população e leituras sobre eventos, fatos e disputas. No caso dos Estados Unidos e Brasil, os chefes do Executivo têm atuado numa linha tênue entre a desinformação e o negacionismo dos fatos, o que pode e já tem gerado efeitos nas formas de resposta dos indivíduos perante a crise.
Enquanto o número de mortes aumenta nos dois países, o esforço dessas lideranças não converge em um discurso que abranja a maioria da população, mas se centra nos grupos específicos que os apoiam. A aparição e discurso de Jair Bolsonaro em uma manifestação contra a democracia e pelo fim do isolamento social no dia 19 de abril de 2020 reforça esse ponto. Contradisse completamente as normas do próprio Ministério da Saúde e ainda investe na linguagem belicosa em negação da gravidade da crise.
Bruno Marques Schaefer é doutorando em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com pesquisas na área de financiamento eleitoral, organização e surgimento de partidos políticos e estudos legislativos.
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7 https://www.bsg.ox.ac.uk/research/research-projects/coronavirus-government-response-tracker, acesso em 21 de abril de 2020.
8 https://www.livescience.com/coronavirus-flatten-the-curve.html, acesso em 21 de abril de 2020.
9 HOLMES, Bev J. Communicating about emerging infectious disease: The importance of research. Health, Risk & Society, v. 10, n. 4, p. 349-360, 2008.
10 VAUGHAN, Elaine; TINKER, Timothy. Effective health risk communication about pandemic influenza for vulnerable populations. American Journal of Public Health, v. 99, n. S2, p. S324-S332, 2009.
11 https://www.sciencemag.org/news/2020/04/crushing-coronavirus-means-breaking-habits-lifetime-behavior-scientists-have-some-tips, acesso em 21 de abril de 2020.
12 https://brasil.elpais.com/politica/2020-04-19/bolsonaro-endossa-ato-pro-intervencao-militar-e-provoca-reacao-de-maia-stf-e-governadores.html, acesso em 21 de abril de 2020.
13 https://www.vox.com/2020/4/17/21225134/trump-liberate-tweets-minnesota-virginia-michigan-coronavirus-fox-news, acesso em 21 de abril de 2020.
https://ktla.com/news/local-news/demonstrators-gather-in-huntington-beach-to-protest-states-stay-at-home-order-and-defying-social-distancing-rules/, acesso em 29 de abril de 2020.
14 GADARIAN, Shana Kushner; GOODMAN, Sara Wallace; PEPINSKY, Thomas B. Partisanship, health behavior, and policy attitudes in the early stages of the COVID-19 pandemic. Health Behavior, and Policy Attitudes in the Early Stages of the COVID-19 Pandemic (March 27, 2020), 2020.
15 ALLCOTT, Hunt et al. Polarization and Public Health: Partisan Differences in Social Distancing during COVID-19. Available at SSRN 3570274, 2020.
16 https://www.safegraph.com/, acesso em 21 de abril de 2020.
17 AJZENMAN, Nicolás; CAVALCANTI, Tiago; DA MATA, Daniel. More than Words: Leaders’ Speech and Risky Behavior During a Pandemic. Available at SSRN 3582908, 2020.
18 https://twitter.com/pablo_ortellado/status/1252660745189437445, acesso em 21 de abril de 2020.
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Estes textos são parte de uma série de boletins sequenciais sobre o coronavírus e Ciências Sociais que está sendo publicada ao longo das próximas semanas. Trata-se de uma ação conjunta que reúne a Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais (ANPOCS), a Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), a Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) e a Associação dos Cientistas Sociais da Religião do Mercosul (ACSRM). Nos canais oficiais dessas associações estamos circulando textos curtos, que apresentam trabalhos que refletiram sobre epidemias. Esse é um esforço para continuar dando visibilidade ao que produzimos e também de afirmar a relevância dessas ciências para o enfrentamento da crise que estamos atravessando.
A publicação deste boletim também conta com o apoio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC/SC), da Associação Nacional de Pós-Graduação em Geografia (ANPEGE), da Associação Nacional de Pós-Graduação em História (ANPUH), da Associação Nacional de Pós graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (Anpoll) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (Anpur).
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