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LIVROS

Cenas e Queixas: Um Estudo sobre Mulheres, Relações Violentas e a Prática Feminista

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torcidas

Autor: Maria Filomena Gregori
ISBN:
Editora: ANPOCS, Paz e Terra
Edição: 1993
Número de páginas:

Sinopse: As cenas a que se refere o título deste livro são as da chamada guerra conjugal: agressão e espancamento de mulheres por seus maridos. O discurso queixoso das vítimas, assim como a trajetória de uma entidade feminista de apoio e conscientização, são analisados por Maria Filomena Gregori,  professora de Antropologia na Unicamp, de um ponto de vista inovador e duplamente crítico.

A primeira parte da obra traça os percalços e as limitações do grupo SOS-Mulher de São Paulo, que, fundado no final de 1980, teve a duração de três anos. A autora conviveu boa parte desse tempo, de fevereiro de 1982 a julho de 1983, com as militantes do grupo, participando de reuniões gerais e plantões de atendimento a mulheres em busca de apoio e orientação, mulheres essas frequentemente agredidas por seus cônjuges. Isso lhe permitiu descrever por dentro o funcionamento do SOS-Mulher paulista e assinalar, comparando-o a organizações semelhantes na França e na Inglaterra, o quanto a ojeriza a qualquer forma de assistencialismo que o caracterizava acabou por distanciá-lo de uma prática eficaz no atendimento às vítimas de exploração e discriminação no lar, na rua ou no trabalho que o procuravam.

Já a segunda parte examina as lamentações de doze mulheres de diferentes classes sociais e em fases distintas da vida conjugal, cujos maridos as espancavam. Aqui, a crítica de Maria Filomena Gregori atinge o nervo da ferida. Pois mostra que, ao se colocarem no papel de vítimas passivas de um "outro" a quem cabe ser ou não protetor, ser ou não benevolente, as mulheres agredidas estão, de certa forma, colaborando para a sua própria perpetuação como um não-sujeito.

Para melhor fundamentar seu argumento, a autora se serve de teóricos como Georges Bataille, Simone de Beauvoir e Roland Barthes, e de escritores "marginais" como Sade e Céline, além de comparar a queixa à confissão e a violência contra a mulher a outras situações em que ela, a violência, é moeda corrente.
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