![]() |
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Newsletter
ANPOCS COMUNICA ESPECIAL 2
O boletim apresenta um panorama do mercado de trabalho e da carreira na área acadêmica, com dados sobre renda, ocupação, rotinas de trabalho e expectativas profissionais das múltiplas gerações de cientistas sociais, com especial destaque para o grupo de recém-doutores(as). Relatório completo disponível em: Base de dados disponível em: Ocupação principal| Tabela 1: Distribuição da ocupação principal (%)
Compatibilidade entre emprego atual e área de formação|
Gráfico 1: Faixa de renda domiciliar mensal dos respondentes (%) Destaques por gênero e raça|
20,9% dos respondentes declararam já terem cogitado desistir da carreira em função dos cortes de recursos em Educação e CT&I. Já as dificuldades de encontrar oportunidades na área foi apontada por 22,32% como razão para cogitar a desistência da carreira. 13% apontam a pressão por produtividade como um dos motivos de pensar desistir da carreira acadêmica. Este percentual é um pouco maior entre estudantes de pós-graduação (16,4%) e docentes de ensino superior (14,5%). A sobrecarga de trabalho administrativo é apontada como motivo por 3,3% das pessoas, sendo prevalente no grupo de docentes do Ensino Superior (6,3%). No que se refere à possibilidade de desistir da carreira acadêmica, o marcador de raça se sobrepõe ao de gênero, mas ambos se articulam, afetando mais as mulheres pretas ou pardas e privilegiando mais os homens brancos. Além disso, quanto menos experiente o grupo, maior a probabilidade de já terem cogitado desistir da carreira acadêmica.
Ao observarmos o recorte de gênero, temos que 34,3% dos homens responderam não ter recebido nenhuma bolsa ou financiamento de pesquisa desde 2018, enquanto apenas 28,8% das mulheres o fizeram. Em compensação, homens são ligeira maioria entre os que receberam bolsas de pós doc (7,7% frente a 7,2%), financiamento para pesquisas no exterior (6,5% frente a 6,3%) e bolsa de produtividade (8,6% frente a 7,2%). Prestação de serviço sem remuneração| Quanto mais experiência, maior a taxa de respondentes que afirmou ter prestado serviço gratuito nos 12 meses anteriores. Variações de raça e gênero não apresentaram significância estatística. Gráfico 2: Respostas à pergunta “Você prestou serviços de forma GRATUITA nos últimos 12 meses?” de acordo com a década de titulação na graduação (%) A pesquisa também indagou se uma tabela de referência de valores para serviços comumente prestados por cientistas sociais, caso existisse, seria utilizada pelos respondentes para obter renda de forma autônoma. A ideia é aceita de forma geral.
Considerando a distribuição de gênero e raça, nota-se que homens pretos ou pardos foram o grupo que mais aceitaria aderir ao uso da tabela de valores, ao contrário de homens brancos. Recém-doutores| Nossos dados indicam que 64% das pessoas tituladas com doutorado desde 2015 trabalham na docência ou na pesquisa em instituições de Ensino Superior. Para este grupo, a característica mais presente é o movimento permanente de trabalhar e buscar trabalho. São duas as razões principais: (1) contratos de curta duração - entre 6 e 12 meses -, com possibilidades desiguais de renovação; (2) baixa remuneração desses contratos, exigindo também muitos trabalhos como freelancer, por exemplo. O detalhamento das ocupações de recém-doutores(as) está disponível abaixo: Tabela 2: Distribuição das ocupações dos recém-doutores(as) (%)
Dados do survey apontam para uma taxa de desemprego no grupo de 8%. Entre aqueles que declararam estarem à procura de emprego, 20% afirmaram que a busca se limita exclusivamente à área de formação e 4% declararam que buscam trabalho apenas fora da área de formação. 68%, no entanto, afirmam priorizar a área de formação, mas não limitar a busca a ela. Quanto à composição da renda, as principais faixas de renda domiciliar mensal são: 23,1% entre 2 e 5 salários-mínimos e 38,61% entre 5 e 10 salários-mínimos. Gráfico 4: Faixa de renda domiciliar mensal dos recém-doutores(as) (%) Cerca de 77,7% dos respondentes do survey afirmaram que o título de doutorado teve impacto positivo em sua trajetória profissional; sendo o título indiferente para 17,8%. A maioria dos recém-doutores(as) demonstrou que suas expectativas profissionais após o doutoramento foram ou estão sendo cumpridas, embora 28,7% tenham declarado que suas expectativas profissionais após o doutoramento não foram e não serão cumpridas. Mesmo com uma avaliação geral positiva sobre a titulação e suas expectativas profissionais após o doutoramento, quando indagados se já pensaram em desistir da carreira acadêmica, 80,3% responderam positivamente. As motivações estão indicadas na tabela abaixo. Tabela 3: Distribuição das respostas à pergunta “Você já considerou desistir da carreira acadêmica?” por recém-doutores(as) (%)
Acesse a análise completa aqui
#Nos acompanhe nas redes sociais: Twitter; Facebook e Instagram. |
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
ANPOCS - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais CNPJ nº 29.978.236/0001-89 |
||
Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - 1º andar |
![]() |
+55 (11) 30914664 / 30915043 / 30914728 anpocs@anpocs.org.br |